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Carmo do Paranaíba
domingo 05 outubro 2025

Pelo menos 51 famílias foram desabrigadas pela enchente do Rio Paranaíba

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O prefeito de Patos de Minas, Luís Eduardo Falcão acompanhou na manhã desta terça-feira (11) a cheia do Rio Paranaíba que atingiu a Ponte do Arco no Bairro Nossa Senhora Aparecida.

Segundo Falcão, a situação piorou de vez e já são centenas de pessoas que tiveram que deixar as próprias residências. “A gente orienta a todos para evitar o trânsito desnecessário, principalmente para a zona rural, sob o risco de ficar, as vezes, isolado”, alertou o prefeito.

O prefeito disse que as equipes da prefeitura trabalham diuturnamente, porém os recursos humanos e financeiros são limitados. Segundo ele, toda a força de trabalho ficou comprometida durante a noite e pela manhã a prefeitura necessita de ajuda de várias pessoas para disponibilizar caminhões para fazer a remoção destas pessoas que estão em áreas de risco.

As famílias estão sendo abrigadas na Escola Municipal Frei Leopoldo e no Cristóvão. A prefeitura já está providenciando outros locais. O coordenador da Defesa Civil, Tenente Fernandes, disse que existe há probabilidade da água passar por cima da Ponte do Arco.

Falcão pede ajuda de quem tiver caminhões para ajudar nas remoções. Os voluntários devem entrar em contato com a Defesa Civil, através do telefone 199. “Pedimos que as pessoas façam este contato, funciona 24 horas e é o contato mais direto e efetivo para esta finalidade específica”, frisou.

Engenheiros da Secretaria Municipal de Obras avaliam a estrutura da Ponte do Arco. Segundo o prefeito, pode haver algum deslocamento e começar a comprometer a base da cabeça da ponte. “Tá interditada a ponte, não é por que a gente quer, é uma questão preventiva de acordo com a orientação de profissionais habilitados”, finalizou o prefeito.

O coordenador da Defesa Civil, Tenente Fernandes, disse que desde outubro o nível do Rio Paranaíba é monitorado e os técnicos orientaram diversas famílias, informando que o rio iria atingir as casas. Porém estas famílias não acreditaram e tiveram que deixar a residência às pressas.

Por Igor Nunes

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