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sexta-feira 16 maio 2025

Patos de Minas – Médico Daniel Tolentino é condenado a 16 anos e 7 meses pela morte da dentista Roberta Pacheco

O julgamento aconteceu nesta quinta-feira (15), no Fórum Olympio Borges, em Patos de Minas

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Após mais de 12 horas de julgamento, o médico oftalmologista Daniel Tolentino, foi condenado a a 16 anos e 7 meses de prisão em regime fechado pelos crimes de homicídio simples, estupro, compartilhamento de drogas. O julgamento aconteceu nesta quinta-feira (15), no Fórum Olympio Borges, em Patos de Minas.

Daniel foi considerado culpado pela morte da dentista Roberta Pacheco, que na época tinha 22 anos. A família da vítima participou de todo o julgamento, acompanhando atentamente cada etapa do processo e demonstrando grande emoção durante os depoimentos e a leitura da sentença.

O que se sabe sobre o caso

Na madrugada do dia 4 de março de 2019, Roberta Pacheco e Daniel Tolentino se hospedaram em um hotel no Bairro Lagoa Grande, em Patos de Minas. De acordo com informações após terem relações sexuais, a jovem teria sofrido uma convulsão seguida de parada cardíaca, conforme relato do oftalmologista à Polícia Militar.

Ainda de acordo com o depoimento, Daniel retirou Roberta do quarto e tentou reanimá-la no corredor do hotel, antes de pedir ajuda ao porteiro. O funcionário, então, acionou o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), que encaminhou a vítima ao Hospital Regional Antônio Dias (HRAD).

Na versão apresentada à PM, o médico afirmou que Roberta havia consumido a bebida alcoólica conhecida como “xeque-mate”, uma mistura de vodca com chá mate. Ele disse desconhecer se a namorada fazia uso de medicamentos e negou ter administrado qualquer substância ilícita ou tentativa de dopagem.

A Polícia Militar ouviu o porteiro do hotel, que confirmou que o casal se hospedava ali pela primeira vez. Ele relatou que Daniel chegou sozinho pela manhã e retornou à noite acompanhado da jovem. Ambos, segundo o funcionário, aparentavam estar sóbrios. Por volta das 3h da madrugada, Daniel teria deixado o quarto rapidamente para buscar algo no carro, mas o porteiro não soube informar o que era.

Durante o atendimento à vítima, o porteiro relatou aos policiais que encontrou objetos eróticos no quarto e notou que Roberta usava um par de algemas em um dos braços no momento em que passou mal.

Fonte: Clube Notícia

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